Por decisão da Assembleia Geral realizada no último dia 22, os funcionários da prefeitura de Cáceres vão aderir à paralisação nacional dos servidores públicos no próximo dia 15 de março contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de reforma da Previdência.
 
O movimento é liderado pelas centrais sindicais e pela Confederação Nacional da Educação.
 
A professora Celma Almeida, diretora técnica do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), cobrou a participação maciça dos colegas, em especial os da Educação que são a maioria.
 
‘O que está em jogo é nossa vida. Trabalhamos para ter uma aposentadoria descente e querem acabar com isso. Não podemos ficar em casa calados’, disparou pedindo aos colegas que conversem e peçam apoio aos pais dos estudantes.
 
O secretário de Governo da prefeitura de Cáceres, Wilson Kishi participou da Assembleia após protocolizar um documento com itens da pauta de reivindicações da categoria que serão atendidos de imediato pela administração.
 
Mais uma vez, a Administração jogou a resolução de questões importantes como o PCCS da Educação para uma suposta Reforma Administrativa.
 
O posicionamento causou o protesto da professora Ana Antônia Santana Neves que cobrou uma postura mais dura da diretoria do SSPM em relação a esta pauta, que se arrasta desde o começo do atual governo.
 
A professora aproveitou a ocasião para denunciar a desorganização na Creche Irmã Maria Estevão, tido como modelo, mas que está misturando crianças de várias idades, boa parte delas, oriundas de famílias abastadas da cidade.
 
‘Vejam lá na hora saída a fila de carros e motos’, disparou.
 
O vice-presidente do SSPM, Fábio Lourenço, destacou a flexibilização da Administração, que após muita insistência do Sindicato, restabeleceu o diálogo com os servidores e se dispôs a atender alguns dos 19 itens da pauta de reivindicações.
 
‘Ficamos felizes e otimistas. Contentes porque a nossa persistência deu resultados, e otimista porque estamos vendo maturidade por parte da gestão, que finalmente tem visto que as nossas cobranças são justas e possíveis de serem implementadas’, argumentou.